quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O piso sobe um pouquinho e governos ainda pisam!

(Da web. Professores do Maranhão)
Da Redação do educAÇÃO BR

No caso de Pernambuco, infelizmente o governo do estado é um dos que desrespeita o piso no país, diferentemente de alguns municípios pernambucanos que pagam acima do piso, como é o caso de Recife. Os governos se aproveitam das brechas, deixadas por falhas no texto da lei do piso salarial para professores. Infelizmente os educadores tem que lutar para fazer seu salário pelo menos ter um piso, ser pago nessa faixa, isso não deveria ser um problema para o professor, o docente deveria está concentrado na luta diária de educar, de formar os estudantes.

A população tem que acordar e entender que governos que tem essa postura perante os professores, a educação pública, são inimigos da sociedade, pois eles estão tirando o único poder que o povo pode ter, uma educação de qualidade, conhecimento. Não gostamos de repetir isso, mas em Pernambuco é preciso. Os professores da rede estadual pernambucana (magistério ou de nível superior) tem o salário mais baixo da República Federativa do Brasil.

Governo

Piso salarial de professores tem aumento de 16%

Valor passará a ser de R$ 1.187,97 para docentes de nível médio

O ministro da Educação, Fernando Haddad, anuncia nesta quinta-feira o novo piso salarial dos professores da rede pública do país. O valor será de 1.187,97 reais para docentes de nível médio que cumprem carga horária de 40 horas - uma alta de 15,84% sobre os 1.024,67 reais adotados em 2010. Para os professores que cumprem 20 horas, o piso será de 593,98 reais.

O governo anuncia também o abrandamento das regras para a liberação de recursos federais para as cidades que têm dificuldades para pagar o piso salarial. Atualmente, para receber o recurso adicional quando não é possível atingir ao piso mínimo, o estado ou o município tem de destinar 30% de seu orçamento para a educação - e não os 25% exigidos pela Constituição. Pela nova regra, valerá o porcentual definido na Constituição.

O Ministério da Educação (MEC) vai flexibilizar também a regra que determina que, para repassar a verba, o município precisa atender 30% dos alunos na área rural. A condição deverá ser derrubada.
(Com Agência Estado) 

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