domingo, 3 de julho de 2011

Baixa qualificação prejudica o avanço da Petrobras

O déficit de profissionais para o período 2011-2015 é de 200 mil; empresa treina 80 mil, mas considera número baixo

Do educAÇÃO BR.

Ficam obvias as dificuldades que uma empresa como a PETROBRAS tem de encontrar mão de obra qualificada no país. A nossa maior estatal esbarra nos empecilhos criados historicamente pelos governos brasileiros na falta de investimentos na educação pública.
O crescimento econômico não é paritário ao crescimento intelectual e técnico dos nossos jovens, reserva de petróleo são encontradas do dia para a noite e o mesmo não acontece na melhoria, na qualidade da nossa educação básica. Nossos estudantes tem uma grande defasagem nas áreas de conhecimento ligadas ao setor de ciência e tecnologia.

Disciplinas como a matemática é um grande problema nas escolas, faltam professores formados na especialidade e sobram de outras áreas lecionando matemática, erros correntes em outras áreas e disciplinas vão aniquilando a qualidade do nosso ensino.
Questões com disciplinas básicas e o sistema que propicia a evasão escolar, o desinteresse acaba tirando milhares de jovens de carreiras como a engenharia, carreiras que tendo estrutura, um certo nível são carreiras complexas de se alcançar, imaginem quando não há nem o mínimo nas unidades de ensino público.

*Exemplo: será que a NAZA tem problemas para achar mão de obra norte americana?  A resposta não está no nivel economico estadunidense e sim como este é aplicado na educação.
Nossos governantes tem que fazer o dever de casa direito, investir pesado na educação básica, ciência e tecnologia e saber executar, aplicar e fiscalizar a qualidade do enisno básico e superior. Assim empresas como a Petrobras não precisarão trazer gente de fora e ainda pagando muito mais por isso. Injetar dinheiro e administrar a qualidade da nossa educação não é gastar dinheiro em setores pontuais, é investir no Brasil por completo.

Da Redação do G1

O crescimento da exploração e produção de petróleo e derivados nos próximos quatro anos esbarra em uma situação que a Petrobras, internamente, tem classificado de dramática. O déficit de profissionais para o período 2011-2015 é de 200 mil. Pior: faltam engenheiros, carreira mais importante do funcionalismo da estatal.

O problema foi abordado pelo assessor da presidência da Petrobras, Sidney Granja, em palestra proferida há duas semanas no Rio em evento sobre a competitividade do setor de óleo e gás, realizado na Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Assistente do presidente José Sérgio Gabrielli, Granja revelou que a Petrobras treina, no momento, 80 mil profissionais. É pouco, afirmou. "Estamos com muitas dificuldades em termos de qualificação de mão de obra em toda a Petrobras. Teremos de treinar 200 mil nos próximos quatro anos. Fazemos um trabalho extenso com universidades para a qualificação da mão de obra. É preciso resgatar a engenharia no Brasil", disse.

A insuficiência de engenheiros em quantidade e qualidade não aflige só a Petrobras. Empresas privadas do setor têm trazido de fora profissionais de engenharia do petróleo, mecânica, civil e química, entre outras especialidades da profissão. Desde 2008, o Ministério do Trabalho registra aumentos anuais no número de engenheiros do exterior que ingressam no Brasil com ofertas de empregos no setor de petróleo.

Em 2008, vieram 2.520 estrangeiros, dos quais 43 especializados em petróleo. No ano seguinte, as "importações" cresceram 28%, passando a 3.226, com 63 profissionais específicos do setor petrolífero. Em 2010, mais um crescimento, dessa vez de 32%, com 4.256 engenheiros admitidos no país (103 da área de petróleo). Em 2010, o crescimento foi de 32%, com 4.256 engenheiros admitidos no país

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