sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Ceará mostra o verdadeiro "socialismo" no trato com a educação.

Professores em greve entram em confronto com a polícia no Ceará.

Do  educAÇÃO BR 


O estado do Ceará mostra como é o seu “Socialismo”. Nas campanhas eleitorais surgem as conotações e denotações de um governo prospero e diretamente ligado às questões sociais, mas na prática, pós-eleição são na verdade de um stalinismo de raízes capitalistas, tão supressor e autoritário e violento quanto o regime do ditador soviético.
Interessante é que vemos que é um modelo pronto, planejado, temos o exemplo do governador de Pernambuco que se assemelha muito ao colega cearense, ambos de um partido de sigla socialista (PSB). Na repressão ao professor, na coação moral e salarial dos profissionais da educação, estes governadores são irmãos. Desrespeitam as leis, os direitos de greve, protestos que mesmo pacíficos, usam seus aparelhos para transforma-los para opinião publica como “rebeldes”, insurretos da sua nova ordem, como dizem os novos esquerdistas do Brasil, fazem um "socialismo de verdade".
Professores do Ceará, Pernambuco e do Brasil. Uni-vos...

Da Agencia de Noticia Jornal Floripa

Parados há 56 dias, os professores invadiram a Assembléia Legislativa e alguns acabaram agredidos.
A Polícia Militar do Ceará impediu, hoje, que professores em greve entrassem no plenário da Assembléia Legislativa. Houve tumulto e violência.

Os professores do Ceará, em greve há 56 dias, invadiram na última quarta-feira (28) os corredores da assembléia. Eles protestavam contra um projeto do governo que fixa o piso salarial dos profissionais de nível médio.

Os professores grevistas queriam acompanhar de perto a votação do projeto, mas foram contidos por policiais do batalhão de choque, que formaram uma barreira na entrada do plenário. Quando os manifestantes tentaram furar o cerco da polícia, houve conflito.

Os que insistiram em passar pela guarda acabaram agredidos. Durante o confronto, vários objetos do prédio foram danificados. Um professor ficou ferido.

“Não precisava polícia, estava todo mundo na paz aqui. O que aconteceu foi que todos os acessos ao plenário foram fechados, os professores não tiveram acesso ao local em que iriam decidir suas vidas”, conta o professor Ales Lopes.

Três professores foram detidos, o que provocou mais revolta entre os manifestantes. O presidente da Assembléia explicou a presença dos policiais.

“Para conter a invasão que estava sendo iniciada ao plenário da casa para uma suposta inviabilização da sessão, foi preciso a força policial para conter essa invasão”, disse o deputado Roberto Cláudio, presidente da Assembléia Legislativa do Ceará.

O projeto de lei que estabelece piso salarial de R$ 1.187 para 270 professores de nível médio foi aprovado. Dos 40 deputados presentes, apenas 4 votaram contra.

“É uma mensagem que aponta que o governador está pensando numa carreira que não valoriza a formação, o tempo de serviço, a qualificação e, principalmente, a oportunidade do professor querer ser professor”, afirmou Anísio Melo, presidente do Sindicato dos Professores.

Os professores decidiram continuar acampados na Assembléia Legislativa, que também mantém a segurança reforçada.

Os professores do Ceará querem o piso nacional para toda a categoria. O governo do estado não quis comentar o assunto.

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