segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Professores mineiros estão acorrentados em greve por salário

 
Charles Silva Duarte/O Tempo/AE)

Do educAÇÃO BR

Mais uma denuncia que sempre vale a pena mostrar, pois vivemos em uma falsa república, esta que não cuida das "coisas do povo", a educação que deve ser o maior bem do povo, neste pais é massacrada, a surra aparece na falta de estrutura das escolas e na desvalorização dos oprimidos professores. Os maus tratos também acontecem na saúde, na segurança, em tudo que é publico, mas na educação, não temos mais dúvidas, é notório, para todos verem.

A notoriedade se dá na condição de os professores conquistarem por via legal, depois de muita luta, primeiramente que um projeto de lei fosse feito e depois aprovado no congresso. A lei do parco piso do magistério no Brasil "sem lei" (as que atendem interesses públicos) não poderia ser executada imediatamente, ainda mais uma que versa melhorias na educação pública. Governadores de cinco estados entraram na justiça contra a lei, o processo teve que ir para o supremo este ano e foi votado pelos ministros como constitucional, já fazem meses que a lei está em vigor, mas não nas cabeças e vontades de governadores e prefeitos.

Nossos políticos desrespeitam nossas leis, eles mostram que democracia temos, esta que só existe para elegê-los, mostram que a república é realmente uma coisa, uma aberração pública, um monstro contra o povo.

Do G1

Professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais fazem protesto nesta segunda-feira (12) na Região Central de Belo Horizonte. Um grupo, com correntes nas mãos e no pescoço, ocupou o Pirulito da Praça Sete, monumento no cruzamento das avenidas Amazonas e Afonso Pena.

Os manifestantes prometem ficar acorrentados até às 19h em protesto por reajuste salarial. O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do estado, o Sind-UTE, é contra a proposta de remuneração enviada pelo governo à Assembleia Legislativa, que oferece vencimento de R$ 712. A categoria pede R$ 1.597,87 para jornada de 24 horas semanais e Ensino Médio.

Os professores da rede estadual estão em greve desde o dia 8 de junho. Em assembleia da categoria no dia 8 de setembro, a paralisação foi mantida por tempo indeterminado. O governo do estado afirma que cumpre o piso salarial estipulado pelo Ministério da Educação. 

(Foto: Charles Silva Duarte/O Tempo/AE)



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